O país tem nome de árvore, tem a maior floresta ainda preservada do planeta, a Amazônia, mas já devastou uma das mais importantes reservas de biodiversidade já existente, a Mata Atlântica.
O principal interesse dos colonizadores portugueses ao chegar ao Brasil no século 16 foi explorar uma árvore especial, de cujo caule sai uma seiva de cor rubra e que era usada para tingir a roupagem dos cardeais. O “Pau Brasil” foi o primeiro eixo de exploração econômica das florestas durante três séculos, quase chegou à extinção nas matas costeiras. Aliás, como consta em diversos documentos de época, a Mata Atlântica, encontrada em todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul até o Rio Grade do Norte, foi praticamente dizimada pelos novos ocupantes do país para a construção de cidades e implantação de atividades agrícolas e pecuárias, a ponto de quase não haver mais madeira para manter o ritmo de expansão da construção de casas e obras públicas.Em 1934 foi feita a primeira tentativa de consolidar leis e normas relacionados às florestas brasileiras. Durante mais de quatro décadas essas foram as leis que definiram a relação entre o setor produtivo do agronegócio e as fronteiras florestais.
As alterações ocorridas na legislação florestal nas últimas décadas são o principal alvo das críticas feitas pelo agronegócios em relação ao Código Florestal. Praticamente sempre existiu pressões entre ruralistas e ambientalistas a favor ou contra mudanças no Código. No entanto, este debate se acirrou a partir de 2009, quando a Câmara Federal passou a trabalhar o assunto.Segundo Aldo Rebelo, deputado responsável pelo trabalho na câmara existem “pressões de entidades ambientalistas estrangeiras para impedir o desenvolvimento do Brasil em contraposição à expansão da agricultura e da infra-estrutura do País”.
No ano que estamos chamando de o Ano das Florestas, vale a discussão e esclarecer mais sobre o tema, para saber como podemos fazer a nossa parte para contribuir nessa briga. Leia a matéria na integra no site do Insittuto Carbono Brasil.
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